METRÓPOLES: Por “Carnaval viável”, blocos pedem mais ônibus e isenção de taxas

Ficou decida a criação de um grupo para organizar as festas. Os recursos serão de emendas parlamentares

Matheus Garzon

Isadora Teixeira

23/01/2023 22:53, atualizado 23/01/2023 22:53

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), deputados distritais e representantes de blocos de Carnaval se reuniram, nesta segunda-feira (23/1), para iniciar as discussões de como será o feriado na capital do país.
No encontro, realizado no Palácio do Buriti, Celina e os parlamentares discutiram a segurança, financiamento de eventos e estrutura para os blocos. Ficou decida a criação de um grupo para organizar as festas. Os recursos virão por meio de emendas parlamentares.

Um dos pedidos foi a isenção de algumas taxas de ocupação de área pública. “Os blocos estão com problemas de estrutura. O FAC [Fundo de Apoio à Cultura] irá contemplar 34 dos mais de 270 blocos que existem no DF. Seria uma maneira de torná-los viáveis”, diz o distrital Gabriel Magno (PT).
Já Fábio Felix (PSol), durante a reunião, pontuou a importância de um plano de segurança e sugeriu um decreto específico para o Carnaval, citando Belo Horizonte (MG) como uma cidade que adota esse expediente.
Outro requerimento feito foi o de aumentar a disponibilidade de transporte público nos dias de folia com horário estendido no metrô e mais ônibus circulando.
A reunião tratou também de problemas a serem resolvidos a longo prazo. “Os blocos querem uma desburocratização para dar mais condições a mais blocos acontecerem”, diz Dayse Amarílio (PSB).
Segundo pessoas que estavam na reunião, Celina disse que o Carnaval será o “momento da virada” em relação à imagem da segurança de Brasília, afetada pela invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro. Ela quer aproveitar o momento para mostrar que a capital do país tem, sim, condições de garantir a segurança em grandes eventos.
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